quarta-feira, 16 de junho de 2010

A era das mentes criativas

Corretores na Bolsa em mil novecentos e antigamente...



Exemplo de problemas e tentativas de solução que não funcionam:

1. Viadutos, túneis e outras grandes e caras obras viárias que apenas deslocam os congestionamentos para outras áreas. O crescimento constante da frota de veículos anacrônicos, poluentes e agressivos anula qualquer tentativa de solução urbana convencional.
2. Bloquear o aumento da criminalidade através de repressão, segurança privada, mais armamento e poder para as polícias e legislação mais dura, em vez de investir em educação, trabalho e qualidade de vida.

3. Cuidar da saúde de uma população carente que cresce de forma exponencial, entregando esta responsabilidade para as empresas de saúde, utilizando sistemas de medicina de alta tecnologia, e medicamentos dos grandes laboratórios. Fazer isto, ignorando as alternativas mais naturais, humanas e ecológicas é deixar as pessoas nas garras de um sistema absurdo de exploração econômica, para benefício de uns poucos.
Assim como nos exemplos anteriores, qualquer planejamento feito hoje, com o objetivo de alcançar metas e realizações segundo situações já existentes, segundo padrões já testados e considerados eficientes e confiáveis, por mais respeitáveis e impressionantes que sejam, tem enormes chances de fracassar em curto prazo.









Nas bolsas, a situação é a mesma.
As grandes mudanças que virão nos próximos anos só permitirão a sobrevivência dos mais adaptáveis e flexíveis. Serão aqueles capazes de criar soluções de forma rápida e fluente no tempo e no espaço humano.
Será o mundo daqueles que enxergam muito a frente, ousam formas novas e ainda não criadas de resolver os antigos problemas e principalmente os novos, todos repletos de oportunidades de crescimento e atuação social.
Este será o mundo das mentes criativas, dos que pensam por si próprios e tem a coragem de propor caminhos nunca trilhados.
Assim também nos investimentos, temos tido sinais claros de que as crises serão mais freqüentes e mais profundas, exigindo mais flexibilidade e adaptação rápida a novos cenários. Será que você está pronto para isso? Lembre-se, a mais importante pergunta para um investidor é: “E se... acontecer, o que farei?”
E se alguma crise muito forte derrubar as bolsas em poucas horas? Qual é a sua proteção? Quanto do seu capital está em risco? Quanto do seu capital você agüentaria perder? Lembre-se, estas são as suas respostas. Não existem em fóruns, em livros, em cursos. Tudo isto pode ser útil e se deve sempre investir em formação técnica, mas a estratégia vencedora vai sair de dentro de você, e será eficiente porque reflete a sua mente e a sua vida.
Pense nisto, e se você achar boas respostas para estas questões estará dando um grande passo a frente no rumo da independência financeira.
Um abraço e sucesso!
Paulo Denega

2 comentários:

  1. Ótima reflexão! Ataquemos a causa do problema e não o problema.

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  2. 'E se acontecer, o que farei?'
    É ótimo pensar nisso, em tudo na vida...acho que a gente fica mais preparado para o que vier.
    As vezes o "e se?" pode ser paralisante, mas o melhor mesmo é estar preparado...na medida do possível.

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